Rev. Adm. Saúde (On-line), São Paulo, v. 23, n. 93: e362, out. – dez. 2023, Epub 18 dez. 2023

http://dx.doi.org/10.23973/ras.93.362

 

 

ARTIGO ORIGINAL

 

Perfil dos pacientes atendidos em uma unidade de terapia intensiva de um hospital no sul de Santa Catarina: uma análise comparativa dos três anos de implantação

Profile of patients treated in an intensive care unit of a hospital in southern Santa Catarina: a comparative analysis of the three years since implementation

 

 

Bruna Laurindo Dalmolin1, Maria Fernanda da Silva Martins2, Mariana Freitas Comin3, Denise Maccarini Tereza4, Mágada Tessmann5

 

1.  Enfermeira. Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC), Criciúma SC

2.  Enfermeira. UNESC, Criciúma SC

3.  Enfermeira. Docente do Curso de Enfermagem da UNESC, Criciúma SC

4.  Enfermeira. Docente do Curso de Enfermagem da UNESC, Criciúma SC

5.  Enfermeira. Docente do Curso de Enfermagem da UNESC, Criciúma SC

 

 

 

RESUMO

Introdução: A Unidade de Terapia Intensiva (UTI), é uma unidade de internação destinada a pacientes que necessitam de cuidados intensivos, oferecidos por equipe multiprofissional, com disponibilidade de tecnologia-dura a serviço da assistência. Objetivos: Analisar o perfil epidemiológico, sociodemográfico e geográfico dos pacientes atendidos nesse setor durante os 3 (três) anos de implantação. Métodos: O estudo desenvolvido foi de abordagem quantitativa, do tipo descritivo, retrospectivo, com o uso do método documental, dados secundários e de campo. Foram utilizados dados secundários já coletados em outro momento, referente ao ano de 2020 e foram coletados os dados a partir dos prontuários dos pacientes internados durante o ano de 2021 e 2022 num total de 586 prontuários. Resultados: Os resultados mostraram de forma geral, que foram internados mais homens, com idade entre 60-74 anos, casados, alfabetizados e católicos, residentes da AMREC, as principais causas da internação foram sepse, com HAS e DM, como comorbidades, a maioria em ventilação mecânica com o uso por um dia, em uso de drogas vasoativas com noradrenalina, com alta por óbito. Conclusão: Identificar o perfil dos pacientes internados na UTI permite melhor planejamento do exercício profissional na promoção a saúde, prevenção ou recuperação e maior possibilidade de sucesso nas ações desenvolvidas.

Palavras-chave: Unidade de Terapia Intensiva. Perfil. Pacientes. Enfermagem

 

ABSTRACT

Introduction: The Intensive Care Unit (ICU) is an inpatient unit designed for patients in need of intensive care, provided by a multidisciplinary team with access to technology aimed at patient care. Objectives: To analyze the epidemiological, sociodemographic, and geographical profile of patients attended to in this department during the three years of its implementation. Methods: The study employed a quantitative, descriptive, retrospective approach using documentary methods, secondary data, and fieldwork. Secondary data previously collected for the year 2020 was utilized, while data from patient records for the years 2021 and 2022 were collected, totaling 586 records. Results: Overall, the results indicated that more men were admitted, predominantly aged between 60 and 74, married, literate, and Catholic, residing in AMREC. The main reasons for admission were sepsis with hypertension and diabetes mellitus as comorbidities. The majority required mechanical ventilation for one day, used vasopressor drugs like norepinephrine, and were discharged due to death. Conclusion: Identifying the profile of patients admitted to the ICU allows for better planning of professional exercises in health promotion, prevention, or recovery, enhancing the likelihood of success in the undertaken actions.

Keywords: Intensive care unit. Profile. Patients. Nursing

 

 

 

 

INTRODUÇÃO

A Constituição Federal de 1988 é considerada um marco inicial para criação do SUS, onde ordena que a saúde é um direito de todos e dever do Estado. No Sistema Único de Saúde, as ações de saúde compõem uma rede regionalizada e hierarquizada segundo a complexidade de atenção, fundamentada nos princípios da universalidade, integridade e equidade1.

Em 2013, com a implementação da portaria nº 3.390, se deu através da Política Nacional de Atenção Hospitalar a reorganização e qualificação da atenção hospitalar no Sistema Único de Saúde, onde foi estabelecido diretrizes para a organização do componente hospitalar nivelado com as Redes de Atenção à Saúde e suas respectivas redes2.

A formação das Redes de Atenção à Saúde, foi organizada aderindo como estratégia a definição dos pontos de atenção, compostos pelos serviços de saúde dos níveis de atenção primária, secundária e terciária, que operam de modo conjunto e interdependente2.

Entre as RAS, temos a rede de atenção terciária denominada Rede de Atenção as Urgências e Emergências que são de extrema importância devido ao tipo de atendimento que é prestado. É considerada uma rede complexa devido a necessidade de atendimento 24 horas abrangendo as diferentes condições de saúde, sendo agudas ou crônicas agudizadas, apresentando natureza clínica, cirúrgica, traumatológica, entre outras3.

A UTI é um setor hospitalar onde a tecnologia é empregada para salvar vida ou melhorar o estado do paciente, tendo consequências como o aumento do controle sobre a morte e prorrogando a existência do enfermo4.

Há estudos que afirmam que os leitos de UTI adultos no país, atualmente são ocupados predominantemente por pacientes acima de 60 anos, em grande quantidade do sexo masculino, procedentes de unidades de pronto atendimento seguidos do centro cirúrgico. Entre os motivos de internações, doenças cardiovasculares, do sistema respiratório, complicações em pós-cirúrgicos e neoplasias se salientam de forma, porém, um estudo realizado em um hospital público do Distrito Federal em 2016 ressaltou primeiramente as doenças respiratórias5.

O levantamento do perfil epidemiológico de uma UTI é de extrema importância, visto que, ajuda na criação de protocolos e sistemas para o aprimoramento da assistência, melhora o direcionamento de recursos, consequentemente reduz os custos em saúde5.

Recentemente, a procura por leitos de UTI disponíveis vem aumentando cada vez mais, sobrecarregando a demanda e deixando claro a falta de leitos nas UTIs públicas no Brasil. Logo, é indispensável o aprimoramento dos recursos terapêuticos e a melhoria do atendimento nessas unidades visando diminuir o tempo de internação e aumentar a rotatividade de leitos. É devido a esses casos, que o conhecimento sobre o perfil epidemiológico dos pacientes assistidos na UTI possui grande importância como fonte de dados úteis no aprimoramento do planejamento da assistência à saúde dos internados6.

A carência de estudos acerca do perfil dos pacientes internados na UTI de um hospital no Extremo Sul Catarinense, despertou interesse para a elaboração do projeto de pesquisa sobre o tema.

Com o conhecimento desses perfis de pacientes internados e os dados secundários coletados, é possível alcançar o aperfeiçoamento e a preparação das equipes de enfermagem que atuam no setor a desenvolverem uma assistência com maior efetividade. Podendo realizar a organização no processo de trabalho de enfermagem, com o foco nas necessidades dos pacientes atendidos.

 

MÉTODO

O presente estudo foi de abordagem quantitativa, do tipo descritivo, com o uso do método documental, sendo retrospectivo, de campo. Foi desenvolvido em um hospital do Extremo Sul Catarinense, no setor de UTI, utilizando 248 prontuários dos anos de 2021 e 2022 e 338 já coletados no primeiro ano de funcionamento em outro momento. O setor conta com um total de 10 leitos, sendo 2 de isolamento. A equipe é composta por 5 técnicos de enfermagem, 1 enfermeiro, 1 fisioterapeuta e 1 médico, em jornada de trabalho de 12x36 horas.

Foram incluídos no estudo, todos os prontuários de pacientes internados nos 3 anos de funcionamento de UTI (2020/2021/2022), num total de 586 prontuários. Sendo os critérios de inclusão: ter estado internado na UTI de um hospital de referência do estudo durante os três anos de funcionamento.

Para estudo foram usados todos os prontuários dos pacientes atendidos durante os 3 anos de implantação. As variáveis utilizadas foram: sexo, idade, estado civil, escolaridade, religião, causa da internação, comorbidades, local de origem, uso de ventilação mecânica, uso de drogas vasoativas e tipo de alta.

Os dados foram coletados a partir dos registros dos prontuários de acordo com registro em formulário pré-elaborado. Para estudo foram usados todos os prontuários dos pacientes atendidos nos anos de 2021 e 2022 (100%), e dados secundários sobre as internações na UTI para o primeiro ano de atendimento. Os dados secundários foram colhidos em outro TCC realizado pela mesma orientadora.

Os dados foram analisados a partir da organização em planilha Excel, com cálculos estatísticos de frequência simples e Qui Quadrado, considerando 95% de segurança e 5% de margem de erro.

O projeto foi submetido ao CEP UNESC, de acordo com a RESOLUÇÃO 466/2012. Os pesquisadores assinaram o termo de confidencialidade, garantindo o anonimato dos dados. Os dados só foram colhidos após aprovação do CEP, que obteve o número 70553123.3.0000.0119.

 

RESULTADOS

Trata-se de uma pesquisa realizada em uma UTI geral, composta por 10 leitos, sendo dois de isolamento, com aparato tecnológico atual. As equipes são compostas por 4 médicos (12x36), 1 enfermeira coordenadora e 4 enfermeiros assistenciais (12x36), 20 técnicos de enfermagem (12x36) e 4 fisioterapeutas (12x36).

Serão apresentados os resultados obtidos a partir da concatenação dos dados colhidos. Na tabela 1, observa-se o perfil geral dos 586 pacientes atendidos na UTI do Hospital durante os anos de 2020, 2021 e 2022. A maioria dos pacientes eram do sexo masculino (54,9%), com faixa etária entre 60-74 anos (34,3%), casados (44,7%), alfabetizado (98,46%) e católico (73,9%).

 

Tabela 1. Perfil dos pacientes internados na UTI.

Perfil dos pacientes

2020

2021

2022

TOTAL

Sexo

n

%

n

%

n

%

n

%

Feminino

146

 43,2

62

50,0

56

45,2

264

45,1

Masculino

192

 56,8

62

50,0

68

54,8

322

54,9

 

Faixa etária

 

 

 

 

 

 

 

 

De 15 a 29 anos

27

 8,0

4

3,2

9

7,3

40

6,8

De 30 a 44 anos

44

 13,0

12

9,7

8

6,5

64

10,9

De 45 a 59 anos

63

 18,6

25

20,2

29

23,4

117

20,0

De 60 a 74 anos

119

 35,2

39

31,5

43

34,7

201

34,3

De 75 a 98 anos

85

 25,1

44

35,5

35

28,2

164

28,0

 

Estado Civil

 

 

 

 

 

 

 

 

Casado

147

 43,5

55

44,4

60

48,4

262

44,7

Solteiro

87

 25,7

25

20,2

26

21,0

138

23,5

Viúvo

61

 18,0

33

26,6

16

12,9

110

18,8

Divorciado

34

 10,1

8

6,5

15

12,1

57

9,7

União Estável

9

 2,7

3

2,4

6

4,8

18

3,1

Não Informado

0

0,00

0

0,0

1

0,8

1

0,2

 

Escolaridade

Alfabetizado

334

98,82

121

97,58

122

98,39

577

98,46

Fundamental completo

1

0,30

0

0,00

0

0,00

1

0,17

Fundamental incompleto

1

0,30

0

0,00

2

1,61

3

0,51

Médio completo

0

0,00

1

0,81

0

0,00

1

0,17

Doutorado

0

0,00

2

1,61

0

0,00

2

0,34

Não sabe ler/ escrever

2

0,59

0

0,00

0

0,00

2

0,34

 

Religião

 

 

 

 

Adventista

1

0,3

0

0

1

0,8

2

0,3

Batista

0

0

0

0

1

0,8

1

0,2

Católica

250

74

95

76,6

88

71

433

73,9

Espírita

0

0

2

1,6

0

0

2

0,3

Evangélica

58

17,2

14

11,3

22

17,7

94

16

Judaico

0

0

0

0

1

0,8

1

0,2

Não informado

2

0,6

2

1,6

2

1,6

6

1,0

Protestante

1

0,3

1

0,8

0

0

2

0,3

Sem religião

23

6,8

9

7,3

8

6,5

40

6,8

Testemunha de Jeová

3

0,9

1

0,8

1

0,8

5

0,9

Total

338

100

124

100

124

100

586

100

 

Na Tabela 2, apresentam-se as causas da internação desses pacientes atendidos na UTI. Os achados mais frequentes foram: Sepse (15,53%) onde nelas incluem sepse de foco pulmonar, urinário, cutâneo e de foco abdominal, insuficiência respiratória aguda (10,58%), parada cardiorrespiratória (5,46%), edema agudo de pulmão (4,95%) e queda do estado geral (4,44%), as demais causas não atingiram 4% das menções.

 

Tabela 2 - Causas da internação.

Causas da internação

 

2020

2021

2022

Total

 

n

%

n

%

n

%

n

%

Abscesso perianal (Síndrome de Fourier)

1

0,30

1

0,30

0

0,00

2

0,34

Acidente de trânsito

4

1,18

0

0,00

0

0,00

4

0,68

Acidente vascular encefálico

10

2,96

1

0,30

2

0,59

13

2,22

Acidose metabólica

0

0,00

1

0,30

0

0,00

1

0,17

Afogamento

1

0,30

0

0,00

0

0,00

1

0,17

Apendicite perfurado

1

0,30

0

0,00

0

0,00

1

0,17

Artrite séptica

1

0,30

0

0,00

0

0,00

1

0,17

Ascite moderada

1

0,30

0

0,00

0

0,00

1

0,17

Astenia

3

0,89

0

0,00

0

0,00

3

0,51

Bradicardia

1

0,30

0

0,00

0

0,00

1

0,17

Broncoaspiração

0

0,00

0

0,00

1

0,30

1

0,17

Broncoespasmo

0

0,00

1

0,30

0

0,00

1

0,17

Broncopneumonia

4

1,18

0

0,00

0

0,00

4

0,68

CA

3

0,89

0

0,00

0

0,00

3

0,51

Celulite em fossa poplítea de membro inferior esquerdo

1

0,30

0

0,00

0

0,00

1

0,17

Cetoacidose diabética

4

1,18

0

0,00

1

0,30

5

0,85

Choque

1

0,30

0

0,00

0

0,00

1

0,17

Choque anafilático

1

0,30

0

0,00

0

0,00

1

0,17

Choque cardiogênico

0

0,00

1

0,30

1

0,30

2

0,34

Choque elétrico

1

0,30

1

0,30

0

0,00

2

0,34

Choque hipovolêmico

4

1,18

0

0,00

1

0,30

5

0,85

Choque séptico

14

4,14

1

0,30

8

2,37

23

3,92

Cirrose hepática

0

0,00

1

0,30

0

0,00

1

0,17

Confusão Mental

1

0,30

0

0,00

0

0,00

1

0,17

COVID-19

20

5,92

0

0,00

1

0,30

21

3,58

Crise asmática

0

0,00

1

0,30

0

0,00

1

0,17

Crise convulsiva

5

1,48

3

0,89

2

0,59

10

1,71

Déficit cognitivo por traumatismo

1

0,30

0

0,00

0

0,00

1

0,17

Delirium tremens

1

0,30

0

0,00

0

0,00

1

0,17

Derrame pleural

1

0,30

0

0,00

0

0,00

1

0,17

Desidratação

0

0,00

2

0,59

1

0,30

3

0,51

Dispneia

8

2,37

12

3,55

3

0,89

23

3,92

Distensão abdominal

1

0,30

0

0,00

0

0,00

1

0,17

Doença pulmonar obstrutiva crônica

6

1,78

2

0,59

4

1,18

12

2,05

Dor abdominal

1

0,30

0

0,00

0

0,00

1

0,17

Dor precordial

1

0,30

0

0,00

0

0,00

1

0,17

Doença renal crônica

0

0,00

0

0,00

2

0,59

2

0,34

Edema agudo de pulmão

20

5,92

4

1,18

5

1,48

29

4,95

Erisipela em membro inferior esquerdo

1

0,30

0

0,00

0

0,00

1

0,17

Eritema Multiforme

1

0,30

0

0,00

0

0,00

1

0,17

Estado de hiperglicemia hiperosmolar

1

0,30

0

0,00

0

0,00

1

0,17

Febre

2

0,59

0

0,00

0

0,00

2

0,34

Ferimento por arma de fogo

1

0,30

0

0,00

0

0,00

1

0,17

Fratura

1

0,30

0

0,00

1

0,30

2

0,34

Hematemese

1

0,30

1

0,30

0

0,00

2

0,34

Hematoma intraparenquimatoso

0

0,00

0

0,00

1

0,30

1

0,17

Hemorragia

2

0,59

0

0,00

0

0,00

2

0,34

Hiperglicemia

0

0,00

0

0,00

1

0,30

1

0,17

Hipernatremia

0

0,00

0

0,00

1

0,30

1

0,17

Hipertensão

2

0,59

0

0,00

0

0,00

2

0,34

Hipoglicemia

1

0,30

0

0,00

1

0,30

2

0,34

Hipoperfusão tecidual

1

0,30

0

0,00

0

0,00

1

0,17

Icterícia

0

0,00

1

0,30

0

0,00

1

0,17

Infarto agudo do miocárdio

21

6,21

1

0,30

0

0,00

22

3,75

Infecção de cateter de hemodiálise

1

0,30

0

0,00

0

0,00

1

0,17

Infecção de ferida operatória

1

0,30

0

0,00

0

0,00

1

0,17

Infecção do trato urinário

4

1,18

0

0,00

0

0,00

4

0,68

Infecção pulmonar

1

0,30

0

0,00

0

0,00

1

0,17

Infecções de repetição

1

0,30

0

0,00

0

0,00

1

0,17

Insuficiência cardíaca congestiva

19

5,62

1

0,30

2

0,59

22

3,75

Instabilidade hemodinâmica

1

0,30

0

0,00

1

0,30

2

0,34

Insuficiência hepática

0

0,00

1

0,30

0

0,00

1

0,17

Insuficiência renal aguda

4

1,18

2

0,59

1

0,30

7

1,19

Insuficiência renal crônica

10

2,96

0

0,00

0

0,00

10

1,71

Insuficiência respiratória aguda

18

5,33

20

5,92

24

7,10

62

10,58

Intoxicação exógena

19

5,62

1

0,30

2

0,59

22

3,75

Isquemia mesentérica

1

0,30

0

0,00

0

0,00

1

0,17

Isquemia por hérnia interna

1

0,30

0

0,00

0

0,00

1

0,17

Laparotomia exploratória

2

0,59

0

0,00

0

0,00

2

0,34

Leptospirose

1

0,30

0

0,00

0

0,00

1

0,17

Lesão isquêmica aguda

1

0,30

0

0,00

0

0,00

1

0,17

Meningite

2

0,59

0

0,00

1

0,30

3

0,51

Neurocistercose

1

0,30

0

0,00

0

0,00

1

0,17

Neurocriptococose

0

0,00

0

0,00

1

0,30

1

0,17

Neuroinfecção oportunista

1

0,30

0

0,00

0

0,00

1

0,17

Neutropenia febril

0

0,00

0

0,00

1

0,30

1

0,17

Obstrução intestinal

1

0,30

0

0,00

0

0,00

1

0,17

Pancreatite

7

2,07

4

1,18

0

0,00

11

1,88

Parada Cardiorrespiratória

11

3,25

13

3,85

8

2,37

32

5,46

Pericardite

1

0,30

0

0,00

0

0,00

1

0,17

Pico febril

1

0,30

0

0,00

0

0,00

1

0,17

Pielonefrite

1

0,30

0

0,00

0

0,00

1

0,17

Pneumocistose

0

0,00

2

0,59

0

0,00

2

0,34

Pneumonia

7

2,07

4

1,18

11

3,25

22

3,75

Politrauma

4

1,18

0

0,00

0

0,00

4

0,68

Pós operatório

7

2,07

8

2,37

4

1,18

19

3,24

Pós COVID

0

0,00

1

0,30

0

0,00

1

0,17

Pré-eclâmpsia grave

1

0,30

0

0,00

2

0,59

3

0,51

Quadro gripal

1

0,30

0

0,00

0

0,00

1

0,17

Queda do estado geral

23

6,80

2

0,59

1

0,30

26

4,44

Queimadura

6

1,78

1

0,30

2

0,59

9

1,54

Rebaixamento do nível de consciência

7

2,07

14

4,14

2

0,59

23

3,92

Sepse

58

17,16

12

3,55

21

6,21

91

15,53

Síncope

2

0,59

0

0,00

0

0,00

2

0,34

Síndrome de Hellp suspeita

2

0,59

0

0,00

0

0,00

2

0,34

Síndrome nefrótica

1

0,30

0

0,00

0

0,00

1

0,17

Síndrome ictérica febril

1

0,30

0

0,00

1

0,30

2

0,34

Síndrome neuroléptica maligna

3

0,89

0

0,00

0

0,00

3

0,51

Sintomas respiratórios

0

0,00

0

0,00

1

0,30

1

0,17

Surto Psicótico

0

0,00

2

0,59

0

0,00

2

0,34

Suspeita de Meningite

1

0,30

0

0,00

0

0,00

1

0,17

Suspeita de tuberculose

1

0,30

0

0,00

0

0,00

1

0,17

Suspeita H1N1

1

0,30

0

0,00

0

0,00

1

0,17

Tosse produtiva

1

0,30

0

0,00

0

0,00

1

0,17

Trauma torácico

0

0,00

0

0,00

1

0,30

1

0,17

Traumatismo cranioencefálico

2

0,59

0

0,00

0

0,00

2

0,34

Tromboembolismo pulmonar

0

0,00

1

0,30

1

0,30

2

0,34

Tuberculose pulmonar

3

0,89

0

0,00

0

0,00

3

0,51

Uremia

1

0,30

0

0,00

0

0,00

1

0,17

Urgência diabética

1

0,30

0

0,00

0

0,00

1

0,17

Total de causa de internação

402

118,93

124

36,69

125

36,98

651

111,09

Total de pacientes

338

100,00

124

100,00

124

100,00

586

100,00

 

Na Tabela 3 fica descrito as comorbidades dos pacientes internados na UTI. As comorbidades mais citadas foram: hipertensão (51,88%), diabetes (35,67%), doença pulmonar obstrutiva crônica (10,92%), insuficiência cardíaca congestiva (10,58%), obesidade (6,66%) e cardiopatia (5,97%), as demais comorbidades não atingiram 5% das menções.

 

Tabela 3. Comorbidades dos pacientes internados na UTI.

Comorbidades

2020

2021

2022

Total

n

%

n

%

n

%

n

%

Alzheimer

7

2,07

0

0,00

1

0,81

8

1,37

Amaurose

1

0,30

0

0,00

0

0,00

1

0,17

Anemia crônica

4

1,18

0

0,00

0

0,00

4

0,68

Aneurisma cerebral

0

0,00

0

0,00

1

0,81

1

0,17

Ansiedade

1

0,30

1

0,81

2

1,61

4

0,68

Apneia obstrutiva do sono

1

0,30

0

0,00

0

0,00

1

0,17

Arritmia

2

0,59

0

0,00

0

0,00

2

0,34

Artrite reumatoide

3

0,89

0

0,00

0

0,00

3

0,51

Asma

3

0,89

5

4,03

2

1,61

10

1,71

Ascite

0

0,00

1

0,81

0

0,00

1

0,17

AVE

3

0,89

0

0,00

0

0,00

3

0,51

Bipolaridade

0

0,00

1

0,81

0

0,00

1

0,17

Bronquite

0

0,00

1

0,81

0

0,00

1

0,17

CA

12

3,55

3

2,42

6

4,84

21

3,58

Cardiopatia

15

4,44

12

9,68

8

6,45

35

5,97

Cirrose hepática

2

0,59

1

0,81

3

2,42

6

1,02

Colelitíase

1

0,30

0

0,00

0

0,00

1

0,17

Depressão

15

4,44

8

6,45

4

3,23

27

4,61

Diabetes

130

38,46

41

33,06

38

30,65

209

35,67

Dislipidemia

7

2,07

5

4,03

6

4,84

18

3,07

Diverticulose

1

0,30

0

0,00

0

0,00

1

0,17

Doença arterial coronariana

1

0,30

5

4,03

2

1,61

8

1,37

Doença arterial obstrutiva periférica

2

0,59

0

0,00

0

0,00

2

0,34

Doença de Parkinson

2

0,59

0

0,00

0

0,00

2

0,34

Doença pulmonar obstrutiva crônica

32

9,47

14

11,29

18

14,52

64

10,92

Doença renal crônica

5

1,48

10

8,06

6

4,84

21

3,58

Doença vascular extra-cardíaca

1

0,30

0

0,00

0

0,00

1

0,17

Edema agudo de pulmão

3

0,89

0

0,00

1

0,81

4

0,68

Enfisema pulmonar

1

0,30

0

0,00

0

0,00

1

0,17

Enxaqueca

0

0,00

0

0,00

1

0,81

1

0,17

Epilepsia

5

1,48

0

0,00

3

2,42

8

1,37

Esclerose nodular

1

0,30

0

0,00

0

0,00

1

0,17

Esquizofrenia

9

2,66

3

2,42

2

1,61

14

2,39

Etilista

2

0,59

9

7,26

0

0,00

11

1,88

Fibrilação arterial

5

1,48

0

0,00

0

0,00

5

0,85

Glaucoma

1

0,30

0

0,00

0

0,00

1

0,17

Gota

1

0,30

3

2,42

0

0,00

4

0,68

Hepatite B

0

0,00

0

0,00

1

0,81

1

0,17

Hepatite C

1

0,30

0

0,00

0

0,00

1

0,17

Hidrocefalia

0

0,00

0

0,00

1

0,81

1

0,17

Hiperplasia prostática benigna

1

0,30

0

0,00

1

0,81

2

0,34

Hipertensão

170

50,30

69

55,65

65

52,42

304

51,88

Hipertrigliceridemia

0

0,00

0

0,00

1

0,81

1

0,17

Hipotireoidismo

16

4,73

6

4,84

7

5,65

29

4,95

HIV

4

1,18

4

3,23

5

4,03

13

2,22

Infarto agudo do miocárdio

1

0,30

0

0,00

0

0,00

1

0,17

Insuficiência cardíaca congestiva

35

10,36

15

12,10

12

9,68

62

10,58

Insuficiência coronária

0

0,00

0

0,00

2

1,61

2

0,34

Insuficiência hepática

0

0,00

0

0,00

1

0,81

1

0,17

Insuficiência renal aguda

4

1,18

0

0,00

0

0,00

4

0,68

Insuficiência renal crônica

27

7,99

1

0,81

0

0,00

28

4,78

Insuficiência respiratória aguda

3

0,89

0

0,00

0

0,00

3

0,51

Insuficiência venosa crônica

1

0,30

0

0,00

1

0,81

2

0,34

Labirintopatia

0

0,00

1

0,81

0

0,00

1

0,17

Linfoma de Hodgkin

1

0,30

0

0,00

1

0,81

2

0,34

Lúpus

0

0,00

0

0,00

1

0,81

1

0,17

Não informado

37

10,95

13

10,48

16

12,90

66

11,26

Não possui

44

13,02

13

10,48

12

9,68

69

11,77

Nefrolitíase

0

0,00

0

0,00

1

0,81

1

0,17

Neurotoxoplasmose

1

0,30

0

0,00

0

0,00

1

0,17

Obesidade

15

4,44

10

8,06

14

11,29

39

6,66

Osteoporose

0

0,00

1

0,81

1

0,81

2

0,34

Paraplegia

1

0,30

0

0,00

2

1,61

3

0,51

Parkinson

0

0,00

0

0,00

3

2,42

3

0,51

Pneumoconiose

2

0,59

0

0,00

2

1,61

4

0,68

Pneumonia

1

0,30

1

0,81

0

0,00

2

0,34

Pré-eclâmpsia

0

0,00

0

0,00

1

0,81

1

0,17

Retardo mental

0

0,00

1

0,81

0

0,00

1

0,17

Retocolite ulcerativa

1

0,30

0

0,00

0

0,00

1

0,17

Síndrome neuroléptica maligna

1

0,30

0

0,00

0

0,00

1

0,17

Tabagismo

8

2,37

13

10,48

0

0,00

21

3,58

Transplantado

0

0,00

0

0,00

1

0,81

1

0,17

Transtorno de humor bipolar

2

0,59

0

0,00

0

0,00

2

0,34

Transtorno depressivo maior

1

0,30

0

0,00

0

0,00

1

0,17

Transtorno mental

1

0,30

0

0,00

0

0,00

1

0,17

Tuberculose

0

0,00

2

1,61

2

1,61

4

0,68

Vasculopatia

0

0,00

1

0,81

0

0,00

1

0,17

Total de Comorbidades

658

194,67

274

220,97

258

208,06

1190

203,07

Total de Pacientes

338

100,00

124

100,00

124

100,00

586

100,00

 

 

Na Tabela 4 encontram-se o local de origem dos pacientes internados na UTI, os resultados obtidos foram: Içara (16,21%), Criciúma (14,16%), Balneário Rincão (8,36%), Imbituba (7,0%) e Araranguá (5,12%), as demais regiões apresentaram menos que 5% por município de origem.

 

Tabela 4. Local de origem dos pacientes internados na UTI.

Local de origem

2020

2021

2022

Total

n

%

n

%

n

%

n

%

Araranguá

18

5,33

7

5,65

5

4,03

30

5,12

Armazém

3

0,89

2

1,61

 0

0,00

5

0,85

Balneário Arroio do Silva

3

0,89

1

0,81

1

0,81

5

0,85

Balneário Gaivota

7

2,07

1

0,81

1

0,81

9

1,54

Balneário Rincão

32

9,47

9

7,26

8

6,45

49

8,36

Braço do Norte

12

3,55

2

1,61

4

3,23

18

3,07

Capivari de Baixo

5

1,48

1

0,81

0

0,00

6

1,02

Cocal do Sul

3

0,89

1

0,81

4

3,23

8

1,37

Criciúma

30

8,88

18

14,52

35

28,23

83

14,16

Dois Vizinhos

0

0,00

0

0,00

1

0,81

1

0,17

Ermo

0

0,00

0

0,00

1

0,81

1

0,17

Florianópolis

2

0,59

0

0,00

0

0,00

2

0,34

Forquilhinha

3

0,89

2

1,61

1

0,81

6

1,02

Gaspar

0

0,00

1

0,81

0

0,00

1

0,17

Gravatal

2

0,59

1

0,81

0

0,00

3

0,51

Herval do Oeste

0

0,00

0

0,00

1

0,81

1

0,17

Içara

62

18,34

12

9,68

21

16,94

95

16,21

Ilhota

1

0,30

0

0,00

0

0,00

1

0,17

Imaruí

6

1,78

1

0,81

1

0,81

8

1,37

Imbituba

28

8,28

8

6,45

5

4,03

41

7,00

Jacinto Machado

1

0,30

0

0,00

1

0,81

2

0,34

Jaguaruna

3

0,89

2

1,61

1

0,81

6

1,02

Laguna

14

4,14

9

7,26

3

2,42

26

4,44

Lauro Muller

6

1,78

1

0,81

3

2,42

10

1,71

Maracajá

3

0,89

1

0,81

1

0,81

5

0,85

Meleiro

1

0,30

2

1,61

0

0,00

3

0,51

Morrinhos do Sul

1

0,30

0

0,00

0

0,00

1

0,17

Morro da Fumaça

6

1,78

2

1,61

2

1,61

10

1,71

Morro Grande

0

0,00

1

0,81

1

0,81

2

0,34

Nova Veneza

2

0,59

2

1,61

2

1,61

6

1,02

Navegantes

1

0,30

0

0,00

0

0,00

1

0,17

Orleans

5

1,48

4

3,23

5

4,03

14

2,39

Palhoça

1

0,30

0

0,00

0

0,00

1

0,17

Passo de Torres

1

0,30

0

0,00

0

0,00

1

0,17

Pedras Grandes

2

0,59

0

0,00

0

0,00

2

0,34

Pescaria Brava

3

0,89

2

1,61

0

0,00

5

0,85

Porto Belo

0

0,00

1

0,81

0

0,00

1

0,17

Porto Alegre

1

0,30

0

0,00

0

0,00

1

0,17

Praia Grande

5

1,48

2

1,61

0

0,00

7

1,19

Rio do Sul

1

0,30

1

0,81

0

0,00

2

0,34

Sangão

3

0,89

0

0,00

2

1,61

5

0,85

Santa Rosa de Lima

0

0,00

1

0,81

0

0,00

1

0,17

Santa Rosa do Sul

4

1,18

0

0,00

0

0,00

4

0,68

São João do Sul

2

0,59

2

1,61

0

0,00

4

0,68

São Ludgero

5

1,48

2

1,61

0

0,00

7

1,19

São Pedro de Alcântara

1

0,30

0

0,00

0

0,00

1

0,17

Siderópolis

5

1,48

2

1,61

1

0,81

8

1,37

Sombrio

9

2,66

6

4,84

1

0,81

16

2,73

Timbé do Sul

3

0,89

0

0,00

1

0,81

4

0,68

Timbó

0

0,00

2

1,61

0

0,00

2

0,34

Treviso

1

0,30

0

0,00

0

0,00

1

0,17

Treze de Maio

3

0,89

3

2,42

1

0,81

7

1,19

Tubarão

14

4,14

5

4,03

4

3,23

23

3,92

Turvo

2

0,59

0

0,00

0

0,00

2

0,34

Urussanga

12

3,55

4

3,23

6

4,84

22

3,75

Total

338

100,00

124

100,00

124

100,00

586

100,00

 

Na Tabela 5, fica descrito quanto ao uso da ventilação mecânica, onde 80,20% dos pacientes fizeram uso, com aumento significativo nos anos de 2021 com 97,58% e 2022 com 91,94% quando comparados com os dados do ano de 2020 que obteve 69,53%. Quanto ao tempo de uso destaca-se: 10,92% dos pacientes usaram por 1 dia, 7,17% usaram por 5 dias, 7,0% usaram por 2 dias, 6,66% usaram por 3 dias e os demais dados em menor percentual de acordo com número de dias que permaneceram em ventilação mecânica.

 

Tabela 5. Uso de ventilação mecânica dos pacientes internados na UTI.

Uso de ventilação mecânica

2020

2021

2022

Total

n

%

n

%

n

%

n

%

Não

103

30,47

3

2,42

10

8,06

116

19,80

Sim

235

69,53

121

97,58

114

91,94

470

80,20

Total

338

100,00

124

100,00

124

100,00

586

100,00

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Quanto tempo

2020

2021

2022

Total

n

%

n

%

n

%

n

%

Sem uso de ventilação mecânica

103

30,47

3

2,42

10

8,06

116

19,80

1 dia

27

7,99

19

15,32

18

14,52

64

10,92

2 dias

21

6,21

13

10,48

7

5,65

41

7,00

3 dias

24

7,10

6

4,84

9

7,26

39

6,66

4 dias

15

4,44

6

4,84

9

7,26

30

5,12

5 dias

20

5,92

11

8,87

11

8,87

42

7,17

6 dias

13

3,85

6

4,84

5

4,03

24

4,10

7 dias

10

2,96

5

4,03

7

5,65

22

3,75

8 dias

15

4,44

6

4,84

7

5,65

28

4,78

9 dias

8

2,37

1

0,81

1

0,81

10

1,71

10 dias

6

1,78

5

4,03

4

3,23

15

2,56

11 dias

11

3,25

7

5,65

5

4,03

23

3,92

12 dias

8

2,37

2

1,61

5

4,03

15

2,56

13 dias

5

1,48

4

3,23

2

1,61

11

1,88

14 dias

7

2,07

1

0,81

3

2,42

11

1,88

15 dias

1

0,30

3

2,42

4

3,23

8

1,37

16 dias

3

0,89

1

0,81

1

0,81

5

0,85

17 dias

2

0,59

1

0,81

0

0,00

3

0,51

18 dias

3

0,89

1

0,81

2

1,61

6

1,02

19 anos

1

0,30

0

0,00

0

0,00

1

0,17

19 dias

5

1,48

3

2,42

1

0,81

9

1,54

20 dias

5

1,48

2

1,61

0

0,00

7

1,19

21 dias

2

0,59

1

0,81

3

2,42

6

1,02

22 dias

2

0,59

2

1,61

0

0,00

4

0,68

23 dias

3

0,89

1

0,81

1

0,81

5

0,85

24 dias

2

0,59

2

1,61

1

0,81

5

0,85

25 dias

3

0,89

2

1,61

1

0,81

6

1,02

26 dias

1

0,30

0

0,00

1

0,81

2

0,34

27 dias

2

0,59

0

0,00

0

0,00

2

0,34

28 dias

0

0,00

0

0,00

2

1,61

2

0,34

29 dias

1

0,30

0

0,00

0

0,00

1

0,17

30 dias

1

0,30

0

0,00

1

0,81

2

0,34

31 dias

1

0,30

3

2,42

0

0,00

4

0,68

32 dias

0

0,00

1

0,81

0

0,00

1

0,17

33 dias

1

0,30

0

0,00

0

0,00

1

0,17

34 dias

2

0,59

2

1,61

0

0,00

4

0,68

35 dias

0

0,00

0

0,00

1

0,81

1

0,17

36 dias

1

0,30

0

0,00

0

0,00

1

0,17

37 dias

1

0,30

0

0,00

0

0,00

1

0,17

38 dias

0

0,00

0

0,00

1

0,81

1

0,17

39 dias

0

0,00

1

0,81

0

0,00

1

0,17

43 dias

0

0,00

1

0,81

0

0,00

1

0,17

49 dias

1

0,30

0

0,00

1

0,81

2

0,34

56 dias

1

0,30

0

0,00

0

0,00

1

0,17

64 dias

0

0,00

1

0,81

0

0,00

1

0,17

81 dias

0

0,00

1

0,81

0

0,00

1

0,17

Total

338

100,00

124

100,00

124

100,00

586

100,00

 

 

Com relação ao uso de drogas vasoativas, 72,35% dos pacientes internados na UTI utilizaram, com aumento significativo entre os anos de 2021 com 88,71% e 2022 com 89,52% quando comparados com o ano de 2020 com 60,06% dos pacientes. A droga vasoativa mais utilizada foi a noradrenalina com 70,31% e Vasopressina com 11,77%, conforme a tabela 6.

 

Tabela 6. Uso de drogas vasoativas em pacientes internados na UTI.

Uso de drogas vasoativas

2020

2021

2022

Total

n

%

n

%

n

%

n

%

Não

135

39,94

14

11,29

13

10,48

162

27,65

Sim

203

60,06

110

88,71

111

89,52

424

72,35

Total

338

100,00

124

100,00

124

100,00

586

100,00

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Se sim, quais

2020

2021

2022

Total

n

%

n

%

n

%

n

%

Sem uso de drogas vasoativas

135

39,94

14

11,29

13

10,48

162

27,65

Adrenalina

9

2,66

0

0,00

2

1,61

11

1,88

Amiodarona

0

0,00

2

1,61

0

0,00

2

0,34

Dobutamina

6

1,78

1

0,81

2

1,61

9

1,54

Milrinoma

2

0,59

2

1,61

1

0,81

5

0,85

Nitroglicerina

5

1,48

0

0,00

0

0,00

5

0,85

Nitroprussiato

2

0,59

0

0,00

0

0,00

2

0,34

Noradrenalina

193

57,10

109

87,90

110

88,71

412

70,31

Vasopressina

33

9,76

18

14,52

18

14,52

69

11,77

Total de drogas vasoativas

385

113,91

146

117,74

146

117,74

677

115,53

Total de pacientes

338

100,00

124

100,00

124

100,00

586

100,00

 

Quanto ao tipo de alta, conforme descrito na tabela 7, a maioria dos pacientes obtiveram alta por óbito com 66,7%, apresentando um aumento significativo entre os anos de 2021 com 96,8% e 2022 com 94,4% quando comparados com o ano de 2020 que obteve 45,6% de alta por óbito.

 

Tabela 7. Tipo de alta dos pacientes internados na UTI.

Tipo de alta

2020

2021

2022

TOTAL

n

%

n

%

n

%

n

%

Alta melhorada

0

0,00

1

0,81

1

0,81

2

0,30

Melhora

140

41,42

0

0,00

0

0,00

140

23,90

Óbito

154

45,56

120

96,77

117

94,35

391

66,70

Transferência de instituição

44

13,02

3

2,42

6

4,84

53

9,00

Total

338

100,00

124

100,00

124

100,00

586

100,00

 

 

DISCUSSÃO

O conhecimento do perfil dos pacientes internados em uma unidade de terapia intensiva influencia diretamente na qualidade do serviço prestado, visto que a análise irá proporcionar direcionamento aos profissionais e gestores sobre tomadas de decisões, tanto sobre treinamentos aos profissionais e aquisição de tecnologias, quanto a adaptação estrutural relacionada às características demográficas e de morbidade do perfil de pacientes que ela recebe7.

Aguiar et al. (2021)8 desenvolveram um estudo intitulado “Perfil de unidades de terapia intensiva adulto no Brasil: revisão sistemática de estudos observacionais” e identificaram que mais da metade dos pacientes internados em UTIs é do sexo masculino (81%), com média de idade superior a 50 anos e idosos. Observou-se predomínio de casados, baixa escolaridade e somente um estudo identificou a religião, evidenciando predomínio de católicos (75,1%). O estudo citado corrobora com os resultados encontrado, visto que a atual pesquisa trouxe predominâncias similares, cujo resultados totais apresentados foram de predominância de pacientes do sexo masculino (54,9%), com faixa etária entre 60 a 74 anos (34,3%), predominando casados (44,7%), alfabetizados (98,46) e católicos (73,9%).

Silva et al. (2018)9 realizaram um estudo sobre o perfil clínico de idosos em uma unidade de terapia intensiva, onde pesquisaram sobre as principais causas de internação. No estudo, obtiveram as principais causas de internação relacionada a ocorrências não infecciosas, com destaque para o rebaixamento do nível de consciência (36,6%) e a dispneia (20,2%). Com relação às ocorrências infecciosas, os pesquisadores obtiveram como manifestação principal a hipertermia. Em relação às suspeitas diagnósticas, também obtiveram com mais frequência às causas não infecciosas, evidenciando o AVC (32,5%) e o IAM (10,3%) seguidas das causas infecciosas, com destaque para a sepse (41,3%), infecção respiratória (34,9%) e o choque séptico (23,8%).

No estudo de Castro et al. (2021)7 a maioria dos pacientes admitidos em uma UTI adulto do município de Paraibano, foi observado uma prevalência das doenças cardiovasculares como principais causas de internações, comprometendo um total de 28,0% dos pacientes, onde os principais agravos foram o acidente vascular encefálico (AVE) e insuficiência cardíaca congestiva (ICC). Em seguida predominou as doenças do sistema respiratório com ênfase para a insuficiência respiratória aguda (IRpA) e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) atingindo 24,7% dos pacientes. A sepse também apresentou resultado significativo (12,7%) seguindo das doenças do sistema gastrointestinal (8,0%).

No presente estudo, as causas mais frequentes de internações na UTI foram relacionadas à sepse (15,53%), insuficiência respiratória aguda (10,58%), parada cardiorrespiratória (5,46%), edema agudo do pulmão (4,95%) e queda do estado geral (4,44%).

De acordo com a pesquisa de Vieira et al. (2019)10, no que se refere às comorbidades dos pacientes internados na UTI, 58,1% dos pacientes internados possuem hipertensão arterial sistêmica (HAS) como comorbidade e 25,8% possuem algum tipo de imunossupressão. Obteve predominância também o tabagismo (22,6%) e etilismo (19,4%), diabetes mellitus (19,4%), doença arterial coronariana (19,4%), insuficiência cardíaca (12,9%), obesidade mórbida (12,9%) e acidente vascular cerebral prévio (12,9%). Na presente pesquisa, as comorbidades mais predominantes foram a hipertensão (51,88%), diabetes (35,67%), doença pulmonar obstrutiva crônica (10,92%), insuficiência cardíaca congestiva (10,58%), obesidade (6,66%) e cardiopatia (5,97%). Pode-se observar que o estudo citado corrobora em partes com os resultados encontrados na atual pesquisa, visto que a hipertensão encontra-se predominado em primeiro lugar nos dois referidos estudos, sendo que mais da metade dos pacientes possuem essa comorbidade especifica. Podemos observar também, que o diabetes e as cardiopatias estão entre as comorbidades mais predominantes, seguido da obesidade.

Em relação a procedência dos pacientes internados na UTI, obteve-se pacientes procedentes de 55 municípios distinto do estado de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul, predominando os municípios de Santa Catarina da microrregião da Associação dos Municípios da Região Carbonífera (AMREC), da Associação dos Municípios do Extremo Sul Catarinense (AMESC), e da Associação dos Municípios da Região de Laguna (AMUREL).

A microrregião da AMREC, conhecida como região carbonífera possui 446.745 habitantes e compreende 12 municípios, sendo denominados de Balneário Rincão, Cocal do Sul, Criciúma, Forquilhinha, Içara, Lauro Muller, Morro da Fumaça, Nova Veneza, Orleans, Siderópolis, Treviso e Urussanga, sendo que o município de Criciúma é considerado cidade polo desta microrregião. Na presente pesquisa, os três municípios com maior predominância de procedentes são da microrregião da AMREC, sendo Içara (16,21%), Criciúma (14,16%) e Balneário Rincão (8,36%).

A microrregião da AMUREL, conhecida como região de Laguna possui 411.491 habitantes e compreende 18 municípios, sendo denominados de Armazém, Braço do Norte, Capivari de Baixo, Grão Pará, Gravatal, Imaruí, Imbituba, Jaguaruna, Laguna, Pedras Grandes, Pescaria Brava, Rio Fortuna, Sangão, Santa Rosa de Lima, São Ludgero, São Martinho, Treze de Maio e Tubarão. Na presente pesquisa, o quarto município com maior predominância de procedentes é da microrregião da AMUREL, sendo Imbituba com 7,0% de pacientes internados durante os três anos de pesquisa.

A microrregião da AMESC, conhecida como região Extremo Sul possui 222.184 habitantes e compreende 15 municípios, sendo denominados de Araranguá, Balneário Arroio do Silva, Balneário Gaivota, Ermo, Jacinto Machado, Maracajá, Meleiro, Morro Grande, Passo de Torres, Praia Grande, Santa Rosa do Sul, São João do Sul, Sombrio, Timbé do Sul e Turvo, sendo que o município de Araranguá é considerado cidade polo desta microrregião. Na presente pesquisa, o quinto município com maior predominância de internações de procedentes é da microrregião da AMESC, sendo Araranguá com 5,12% de pacientes internados durante os três anos de pesquisa.

Lima et al. (2020)11 refere que em seu estudo sobre “O impacto do estado nutricional e aporte calórico-proteico em pacientes críticos dependentes de ventilação mecânica invasiva” mostrou uma média de 11,9 dias para o tempo de permanência sob ventilação mecânica invasiva, sendo a classificação do desmame de ventilação mecânica foi observado que 55% dos pacientes apresentaram um desmame prolongado, sendo acima de 7 dias. Na presente pesquisa 80,20% dos pacientes usaram ventilação mecânica invasiva e o tempo de uso predominante foi de 1 dia (10,92%), seguido de 5 dias (7,17%), 2 dias (7,0%) e 3 dias (6,66%).

Ferrão (2018)12 relata em seu estudo que a prescrição de drogas vasoativas é comum nas Unidades de Terapia Intensiva, visto que os pacientes que encontram-se internados nesse setor, são pacientes em estado grave de saúde e que na maioria das vezes necessitam de reforço hemodinâmico. No estudo referido, o resultado obtido foi que 75% dos pacientes fizeram uso de DVAs, sendo a Noradrenalina (72,5%) a droga vasoativa mais utilizada no período do estudo, droga essa comumente utilizada para o combate do choque séptico. Oliveira et al. (2022)13 também relata em sua pesquisa que em alguns estudos, o uso de noradrenalina se mostrou confiável e frequente no manejo de pacientes apresentando hipotensão refratária a reposição volêmica, devido sua ação direta como vasoconstritor sistêmico. Em seu estudo, a noradrenalina foi a droga mais utilizada pelos pacientes (86,20%), seguido da vasopressina (10,03%) utilizada concomitante a noradrenalina, devido seu efeito elevando a pressão arterial, sendo assim possível a diminuição das doses de catecolaminas, além de reduzir complicações renais e alterações no ritmo cardíaco. Os estudos citados corroboram com o presente estudo, visto que a atual pesquisa apontou que durante os três anos referente a pesquisa 72,35% dos pacientes internados na UTI utilizaram drogas vasoativas, sendo a Noradrenalina a droga vasoativa mais predominante com 70,31% seguido da Vasopressina com 11,77%.

Conforme a pesquisa de Rodrigues (2021)14 intitulada “Perfil epidemiológico de pacientes em ventilação mecânica internados na UTI e fora da UTI em um hospital do sul do brasil”, obteve resultados onde a taxa geral de mortalidade da UTI foi de 70,3%. No presente estudo de acordo com o tipo de alta, evoluíram a óbito 66,70% dos pacientes referentes aos três anos pesquisados, sendo que em 2020 foram 45,56%, e nos seguintes anos teve uma alta significativa em relação a esse resultado, onde em 2021 foram 96,77% e em 2022 foram 94,35% alta por óbito. A taxa de óbitos encontrada nesta pesquisa, pode ser considerada bastante alta, podendo ter como justificada pela gravidade dos pacientes admitidos e a idade dos mesmos.

Em relação a análise anual dos resultados obtidos, percebe-se que não teve mudanças significativas quanto ao sexo, faixa etária, estado civil, escolaridade, religião, causas da internação, comorbidades e procedência. Percebe-se uma mudança significativas quanto ao uso de ventilação mecânica, onde em 2020 resultou em 69,53% dos pacientes em uso da ventilação, já em 2021 teve aumento importante do uso da ventilação mecânica em 97,58% e em 2022 manteve em 91,94%. Obteve-se também, aumento no uso de drogas vasoativas onde no ano de 2020, 60,06% dos pacientes usaram DVA, em 2021 aumentou para 88,71% e em 2022 teve um aumento para 89,52%. Apresar de 2020 ter sido o ano que deu início a pandemia de Covid-19, o presente estudo mostra que durante os três anos de implantação da UTI, foi o ano em que teve a menor porcentagem de óbitos. Em 2020 os tipos de alta foram de 41,42% por melhora, 13,02% por transferência de instituição e 45,56% por óbito. Já em 2021 as altas foram de 0,81% por melhora, 2,42% por transferência de instituição e 96,77% por óbito. No ano de 2022, os resultados não foram muito diferentes do ano de 2021, onde os tipos de alta foram de 0,81% por melhora, 4,84% por transferência de instituição e 94,35% por óbito.

 

CONCLUSÕES

O presente estudo cumpriu com o proposto, respondendo à pergunta de pesquisa quanto ao perfil dos pacientes atendidos durante os três anos de implantação de uma UTI no Sul de Santa Catarina. Algumas hipóteses foram confirmadas e outras não: durante os três anos de implantação da UTI, foram atendidos mais homens, com idade entre 60 e 74 anos, casados, alfabetizados e católicos. Tivemos como motivos de internações a sepse, insuficiência respiratória aguda e parada cardiorrespiratória, com hipertensão e diabetes como comorbidades, predominando procedentes da região da AMREC, a maioria em ventilação mecânica, com maior índice do uso de ventilação mecânica por um dia, a maioria em uso de vasodilatadores, sendo a Noradrenalina a mais utilizada e a maioria com alta por óbito.

O conhecimento do perfil dos pacientes internados em uma unidade de terapia intensiva é importante pois causa impacto diretamente na qualidade do serviço que é fornecido, pois essa análise é uma base para o direcionamento dos profissionais e gestores sobre todas as tomadas de decisões, tanto sobre o manejo do paciente crítico e decisões clínicas e estratégicas de uma unidade de saúde quanto das capacitações, aquisições de tratamentos e equipamentos.

Sugere-se então, que este estudo tenha continuidade nos demais anos que virão, sendo possível comparar os resultados anuais, verificando assim se há alterações significativas no perfil dos pacientes atendidos na referida instituição.

Esse estudo auxiliou a compreender o perfil dos pacientes que são assistidos na UTI da referida instituição do Sul de Santa Catarina, visto que quando se conhece as características dos pacientes de forma geral, obtém-se, além do conhecimento, maior possibilidade de sucesso nas ações desenvolvidas, seja promoção de saúde, na prevenção ou na recuperação, tanto da instituição quanto da macrorregião que a instituição está implantada e da procedência desses pacientes.

 

 

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Recebido: 29 de novembro de 2023. Aceito: 18 de dezembro de 2023

Correspondência: Mágada Tessmann. E-mail: magada@unesc.net

 

Conflito de Interesses: o autor declarara não haver conflito de interesses

 

 

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